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"sou poeta. queria ser poesia". escrita curativa foi um divisor de línguas, estrofes, versos, (des)estruturas que colocou minha vida pra dançar e meu coração pra seguir em busca de minha essência. de minhas verdades. escancarou o meus eus. e agora, só sei sentir e expelir poesia. poemas de amor e dor. tenho asas no peito. e balões nos calcanhares. tudo pulsa. move. dança. e segue. sou poeta que segue e seguindo encontro tantos outros. e enlouqueço de amor. cê sabia que as estrelas mudam de lugar no nosso peito!? escrita curativa colocou gazes em minhas feridas e aí, pude enfim, seguir.

André Kaires, ator, bailarino, performer, professor de educação física e aprendiz de poeta.

 

Fiz parte de um grupo de Escrita Curativa em 2016. Estava em pleno processo de transformação, pronta para deixar para trás velhas lembranças, palavras em desuso. Geruza, sensível como sempre, deve ter percebido que eu estava no ponto, madura para a mudança, por isso me acompanhou nessa travessia. Ao longo dos encontros, fui mexendo na memória e escrevendo textos que eu, sinceramente, acho lindos. Aos poucos, realizei minha história em palavras, cicatrizei lembranças. Hoje, também acho que minha história é tão bonita quanto a de Robinson Crusoé...

 

Cibele Lopresti Costa, autora de livros didáticos

 

O curso de Escrita Curativa me devolveu a voz ao gesto. Um portal criativo de cura profunda, conduzido com potência transformadora e muito amor, pela Geruza Zelnys. Aprendi caminhos de ver no escuro, ouvir o ritmo da escrita, reconhecer a voz dos meus elementos criativos e ordenar as paisagens que me habitam. Meu desejo era encontrar o acontecimento da palavra. Assim foi e é. Corpo como escritura de pulsão delicada, metamorfose nua. Carne da voz, palavra acontecendo dança. Desde então escrevo travessias no blog https://escritaencarnada.blogspot.com.br/

Li Scobár, escritora e educadora em artes do corpo.

 

A escrita curativa vai muito além da experiência literária. Com componentes de filosofia, o curso utiliza elementos simbólicos como desencadeadores do processo de escrita e, por meio dele, do processo de cura. É difícil descrever a experiência – pessoal e coletiva – que os encontros proporcionam, mas posso dizer que aprendi muito sobre mim, sobre a literatura e fiz amigos que vou levar pra toda vida. 

Mahana Cassiavillani, autora de “Deus é bom e o diabo também” (Ed. Dobradura, 2017)

 

Acho difícil falar sobre o curso de Escrita Curativa porque ele mobiliza muitos sentimentos dentro de quem faz e imagino que a experiência seja bem distinta para cada um. Na minha vida foi como um divisor, um processo que ajudou a enxergar certas obsessões e traumas como potência criativa, a lidar e separar melhor a dor na escrita da dor real e a ter força para assumir um certo peso que o ser “escritora-poeta” sempre teve para mim. Fui e ainda sou bastante insegura em relação ao que escrevo e muitas vezes não considerava esses textos literários, o curso me trouxe uma certa paz quanto aos questionamentos de estilo e qualidade, bom e ruim, certo e errado, ao mostrar que essas fronteiras são tênues e o que mais importa é a verdade do texto. Passei a ter uma sensibilidade maior e mais atenta para compreender cada vez mais o que seria essa verdade. E, ainda que essa verdade seja algo questionável, subjetivo e inapreensível, é ela que tenho buscado desde então, a verdade que espero que meus textos transmitam e venho exercitando ao deixar fluir uma voz que ainda não conheço e domino por completo mas sei que é minha e de mais ninguém.

 

Viviane Freitas, autora do livro “Poesia de Geladeira” (Ed. Moinhos, 2017)

 

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